Ai! a Dança
Sevilhanas, Flamenco e Rumbas. É com a música tradicional espanhola que fechamos o ciclo de dança na Baixa-Chiado PT Bluestation. Fiquem a conhecer quem vai dar o corpo à música
O Ciclo “Danças da Cidade” na Baixa-Chiado PT Bluestation termina dia 28 de Novembro com uma sessão dedicada às Sevilhanas, Flamenco e Rumbas. A música, ao vivo, ficará a cargo de Xavier LLonch com músicos do grupo El Camiño. Para as dançar estarão presentes alunas das Academias Ai! a Dança. A festa arranca Às 19:00 e a entrada é livre. Venham dançar com a rua na estação da Baixa-Chiado PT Bluestation.
Trocámos algumas impressões com a professora Lucília Bahleixo das Academias Ai! a Dança.
Como e quando surgiu o gosto pelo Flamenco?
Desde que me lembro! Um dia ouvi música flamenca e o meu coração saltou! As paixões na minha vida são todas assim: o meu corpo vibra e só depois é que mentalmente percebo!
Tens raízes espanholas na tua família?
Tenho ascendência galega, uma bisavó paterna galega.
O que tem este género musical de especial que te levou a seguir esta carreira?
Sinto-me em “casa”, da mesma forma de quando ouço fado. Aliás esta respiração musical, para mim, não se ouve, sente-se por todos os poros do corpo. Há coisas que só se explicam, sentindo.
Descreve-nos um pouco a tua escola e projecto
O Ai! a Dança nasceu em 2000, com o objectivo de democratizar e massificar a arte em geral e a dança em particular. Tanto na área do ensino como na área do espectáculo. Entretanto, fomos criando Academias em 7 locais e os nossos alunos já pisaram Centro Cultural Olga de Cadaval, Aula Magna, Coliseu dos Recreios e ultimamente Centro Cultural de Belém. O nosso fito é proporcionar plataformas de espectáculo profissionais para gente linda que ama muito o que faz. Em termos de espectáculo, temos feito um percurso nacional e, desde há dois anos, começamos o internacional. Aproveitamos para informar que a nossa produção “ Sou do Fado | Companhia de Dança Contemporânea de Sintra” viaja dia 30 de Novembro, para Casablanca | Marrocos, a fim de representar Portugal, num Festival Internacional, ao lado de mais seis Países.
Achas que é fundamental a música ser acompanhada com dança?
A dança para nós é uma arte autónoma, portanto consideramos a música mais uma linguagem artística que pode ir de braço dado com a expressão corporal. Mas não é estritamente necessário. Sublinho o “sapateado à cappella”, no qual é o próprio bailarino que faz a sua pauta musical.
Existem muitas escolas e grupos de Flamenco em Portugal?
Existem cada vez mais, o que nos alegra bastante. Houve já quem dissesse que o nível de civilização de um povo, vê-se pelo seu nível cultural. E para nós uma população mais culta, é seguramente mais apta a enfrentar desafios e ser criativa perante obstáculos.
Estás a trabalhar noutros projectos?
1 – Sou do Fado | Companhia de Dança Contemporânea de Sintra
2- Cuadro Flamenco | Companhia de Dança Espanhola.
3 – Destaco também a participação com Bailarina Convidada no Espetáculo Carpe Diem | Sabaah Companhia de Dança de Dança Oriental.
4 – Direcção Artística das Academias do Ai! a Dança (Sintra I e II, Loures I e II, Azambuja, Santa Iria e Pontinha).
O que podemos esperar da vossa actuação na Baixa-Chiado PT Bluestation?
Muita entrega e alegria. Aliás, para nós é disso que a dança é feita: muito sentimento, muita alma, paixão e muita doação.
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