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Dia Mundial da Tapa

O aclamado Chef Pepe Rodriguez e a estrela da cozinha portuguesa Henrique Sá Pessoa brindaram-nos com um “mano a mano” na arte da confecção de uma tapa.

Estavam reunidas as condições perfeitas, o sol descia no horizonte para dar lugar ao lusco-fusco e uma brisa levantava-se para aqueles que tinham o prazer de estar num dos espaços mais fascinantes de Lisboa. O DJ deixou-se sentir e de repente o SkyBar do Hotel Tivoli Lisboa tornou-se palco para o showcooking de um dos mais aclamados Chefs espanhóis – Chef Pepe Rodriguez e a estrela da cozinha portuguesa – Henrique Sá Pessoa.

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De modo a celebrar o dia mundial das tapas, 16 de Junho, os chefes proporcionaram um fantástico fim de tarde, com a apresentação de duas tapas típicas. Acompanhados pelo melhor cortador de jamón, Nico Jiménez, que ganhou já vários prémios pela sua arte de corte.

image2 (2)O ato de tapear nasceu, como nos diz Pepe Rodriguez «quando o rei Afonso XIII andava de viagem em Andaluzia e parou num bar para pedir um vinho, e para evitar que os mosquitos caíssem na bebida utilizaram uma tapa de jámon para tapar o copo. Depois claro, comeu o jámon, bebeu o vinho e nasceu assim o conceito».

O Chef espanhol apresenta assim uma tapa muito típica feita com as carnes do cozido, antigamente trituravam-se as sobras da carne, mais a morcela, o chouriço e o toucinho e colocavam-se dentro do pão. Este ficava com os sucos da carne e a gordura dos chouriços e era muito rico em sabor. Assim inspirou-se para esta tapa onde depois de cozer as carnes, faz pequenas bolas e congela. Depois passa a bola em polme (farinha, banha e água) e frita em azeite. Um pedaço de sabor e nostalgia.

Em contraste apresenta uma tapa leve, onde utiliza a sardinha marinada acompanhada com esponja de pimento em cama de pimentos a baixa temperatura com cerveja. Por cima leva manga fresca e desidratada.

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Alusivo à época dos santos e para celebrar o melhor da gastronomia portuguesa, o Chef Henrique Sá Pessoa inspirou-se nas sardinhas com salada de pimentos e deixou-nos com água na boca com as suas tapas.

«Eu adoro pimentos e adoro-os no carvão e comecei a pensar neste prato. O pimento em si já tinha comido feito por um Chef amigo meu, em Singapura. Ele fazia uma receita na vertente asiática e eu inspirei-me nessa receita para adaptá-la aos nossos pimentos na brasa», comenta.

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A tapa de tártaro de sardinha é regada com água de tomate e erva príncipe acompanhada com ovas de salmão, cubinhos de maçã, echalota e rabanete para lhe dar frescura. Temperado apenas com azeite e rebentos de coentros. Um petisco com sabor a Portugal.

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O Chef Henrique diz ainda que gostava que em Portugal pudéssemos sair do trabalho e ir beber um copo e tomar algo como dizem os Espanhóis. E esse espírito devia ser trazido para Portugal porque nós vivemos a vida a mil.

«Aliás, é por isso que vou abrir um restaurante de tapas agora no final do Verão no Príncipe Real. Acho que vai ser inovador, com um preço simpático e aquilo que os portugueses estão a precisar», revela o chef.

Como a sua mulher é Espanhola, e agora tem viajado muitas vezes a Espanha, tentou reunir aquilo que mais gosta de Espanha e o que mais gosta de Portugal, ou seja, o melhor dos petisco e o melhor das tapas, e, juntar os dois.

Tapas e Petiscos, um conceito ibérico no coração de Lisboa.



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