SBSR 2022 | Dia 2 (15-07-2022)
C. Tangana foi rei e senhor deste dia arrasando a sua concorrência!
C. Tangana, alter-ego de Antón Álvarez Alfaro, nascido em Madrid, começou a dar os seus primeiros passos na música através do hip-hop em 2011 e 2012, quando começou a ganhar notoriedade pelas suas inspirações nos Beastie Boys.
Após o lançamento de “Kind of Red”, o artista consegue fazer um equilíbrio de forças entre o hip-hop e a música tradicional espanhola, sendo muito bem recebido pela imprensa internacional.
A fama do artista foi crescendo e os êxitos «Lo hace conmigo», «Antes de morirme» ou «Persiguiéndonos». Em 2021 lança “El Madrileño” que atinge patamares elevados em vendas, o que fez com que o m´úsico se tronasse um dos momentos mais esperados do festival pelo público português.
Em palco, o artista apresentou-se com um ligeiro atraso (talvez para a montagem de palco?) como se tratasse de uma recriação de um final de jantar num restaurante ou bar. Com a entrada em cena de «Me maten» com Antonio Carmona, dá-se o enlace da união vivida à volta de todo o espetáculo e espírito do artista e dos seus pares em palco.
A Altice Arena foi pequena para o artista que dançou, cantou, fez dançar, fez cantar e provou por que motivo a promotora não tinha espetáculos a esta hora. O músico espanhol apresentou-se com um misto de gente jovem e mais velha em palco.
C. Tangana é um verdadeiro entertainer em todos os aspetos, seja na interação com o público, seja no gosto pelo trabalho em equipa em cima do palco, nunca tendo medo de dar os holofotes a outros. Autêntica harmonia entre o hip-hop e a música tradicional espanhola sendo premiada com champagne final como se de uma festa em família tratasse.
Se A$AP, no primeiro dia desiludiu, DaBaby nem sequer conseguiu desiludir. Com um atraso significativo (45 minutos!!!), o rapper apenas esteve preocupado em rebentar garrafas de água e começar moshpits, nunca sem antes terminar qualquer canção.
Para o final da noite, na Altice Arena, os Hot Chip deram um concerto seguro e certinho do princípio ao fim. Logo a abrir «Inside Out» e «Down» as mui conhecidas que começaram com alguns problemas de som que logo foram resolvidos. Após soltarem um “Obrigado Lisboa” em plenos pulmões lançaram-se ao novo single («Freakout/Release») que irá dar origem ao novo álbum que sairá em Agosto 2022. Os clássicos «I feel better» e «Ready to the floor» meteram os resistentes à volta da pista de dança. Por fim, ainda tivemos uma versão de «Sabotage» dos Beastie Boys apelidada de uma das melhoras bandas do mundo.
Durante a tarde, no palco EDP houve lugar para um concerto de SILVA, homem certo no lugar certo. Recordou que, o seu ´último concerto foi em 2019 mas que “parece que já lá vão 5 anos”. Um concerto à boa maneira brasileira com muita cor, brilho e tropical. Os momentos marcantes foram as canções «Seja eu, seja eu» e «Soy Loco por ti América».
Podem encontrar aqui a reportagem do primeiro e do terceiro dia.
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