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Festival Internacional BD de Beja

A celebração da 9ª arte no coração do Alentejo.

Arrancou no dia 29 de Maio mais uma edição do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja (FIBDB) que se prolongará até dia 13 de Junho. A cidade Alentejana volta assim a ser a capital da BD pela 6º vez consecutiva.

Um dos grandes interesses deste festival foi sempre o de aliar os trabalhos de autores já consagrados com os de autores amadores. Não esquecendo os clássicos, é um festival sempre atento às novas apostas na BD internacional e nacional, apoiando-as e divulgando-as.

Este ano o FIBDB conta ao todo com cerca de 21 exposições que se encontram divididas em dois grandes núcleos, as exposições dedicadas a autores individuais e colectivos.

No primeiro grupo teremos, por exemplo, exposições de: Fabio Civitelli (“Tex”; “Mister No”); Jorge Miguel (“Camões – De vós não conhecido nem sonhado?”); Niko Henrichon (“Fábula de Bagdad”; “Fables”) ou de Hermann, um dos grandes nomes da BD francó-belga, autor de títulos como “Jeremiah” (que deu origem a uma série de TV) e “Comanche”. Entre muitos mais.

Em relação às exposições colectivas, como não poderia deixar de ser haverá uma dedicada ao colectivo Toupeira (o mais antigo colectivo de autores de BD no activo em Portugal); outra sobre o grupo: Aldeia das Amoreiras, que tem utilizado BD para dinamizar esta aldeia; e também uma dedicada à dupla Fábio Moon & Gabriel Bá (10 pãezinhos; BPRD, Umbrella Academy) para citar apenas algumas. A fim de obterem mais informações sobre todos os autores expostos podem consultar o site oficial.

O programa do FIBDB conta também com conferências, espectáculos, sessões de autógrafos, sessões de cinema, workshops, etc.

Haverá ainda espaço para o lançamento de novos projectos e livros. No sábado dia 29 será lançado o já habitual fanzine “Venham +5 n.º 7”; a “The Lisbon Studio Mag n.º 1” e será apresentado também “As Aventuras de Dog Mendonça e Pizza Boy” de Filipe Melo e Juan Cavia. No domingo é o dia do lançamento do regressado BDJornal; da “Zona Gráfica”, o mais recente livro do colectivo Zona; o “Projecto Voyager”, entre muitos mais.

O festival volta, novamente, a juntar todos os autores convidados no primeiro fim-de-semana. Pessoalmente é uma estratégia que me agrada e provavelmente a todos aqueles que tal como eu não se podem deslocar até à cidade todos os fins-de-semana.

Além do núcleo central que é na Casa da Cultura, a programação prolonga-se por vários locais da cidade, tais como a Galeria dos Escudeiros, o Instituto Politécnico de Beja, o Museu Jorge Vieira – Casa das Artes, o Museu regional de Beja, etc.

Sejam autores ou apreciadores de BD, todos aqueles que visitaram este festival não lhe ficaram indiferentes. Por isso a todos os amantes da 9ª arte e àqueles que têm curiosidade em conhecer um pouco mais deste mundo, convido-vos a virem passear por Beja nos tempos próximos, de preferência no primeiro fim-de-semana do festival, e duvido que se venham a arrepender.



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