Wallpeople 2013

WallPeople 2013

O Vítor, o João e a Sílvia são os rostos do WallPeople 2013 em Portugal

No dia 1 de Junho uma lista sem fim de cidades estará em modo WallPeople. Em Portugal, as cidades de  Lisboa, Porto e Funchal preparam-se para enaltecer a arte e a expressão artística em torno da música.

Recordamos o que podes fazer para participar: basta procurar no site ou facebook WallPeople a lista das cidades aderentes e, no dia 1 de Junho, dirigir-se ao local indicado e colocar os trabalhos na parede. Estes  deverão estão relacionados com a música, pelo que poderás escolher uma de duas possibilidades: reinterpretar uma canção num formato artístico à escolha: ilustração, fotografia, texto, pintura, colagem ou tela; ou criar um trabalho relacionado com a música de uma forma geral (um tributo a um artista, concerto, um momento musical da tua vida, ao teu estilo preferido, origens da música…).

O Vítor, a Sílvia e o João são os responsáveis pelos movimentos WallPeople no Porto, Lisboa e Funchal, respectivamente.

«Decorria o ano de 2011 quando a Coordenadora de Lisboa, minha querida amiga Ana Sena, me pediu para a ajudar a encontrar alguém para Coordenar o Wallpeople (WP) pela primeira vez na Invicta. Não exitei e ofereci-me imediatamente para ser eu o responsável pela inicitiva no Porto.  Acredito que a Arte de Colaborativa traz felicidade à vida das pessoas e este foi o meu contributo.», disse-nos Vítor Miller, coordenador do evento do Porto

Esta será a  terceira edição do WallPeople, na cidade do Porto: «estamos a trabalhar para que na tarde do dia 1 de Junho todos, sem excepção, tenham oportunidade de participar na construção de um Mural único no Mundo. Temos como objetivo bem definido  crescer em número de participantes e instituições que nos apoiam (este último já atingido com o apoio institucional da Porto Lazer, Bairro das Artes, Terra na Boca, Mini Porto Belo e Print Nova) por forma a tornar o Wallpeople um evento de referência na nossa Cidade e no País.» Vítor nunca tinha participado num WallPeople, por não se encontrar em Portugal nas edições anteriores; confessa que «gostava muito de ter participado na edição de 2010, em Lisboa – o primeiro do País – que decorreu num ambiente fantástico e que também contribuiu para aceitar o desafio de realizar o evento no Porto.»

João Gonçalves não foi convidado para coordenar o WallPeople no Funchal: foi o João que se propôs a isso: «já conhecia o projecto e considerava o conceito interessante, pela sua abertura à sociedade e tive conhecimento que iria decorrer no Porto e em Lisboa. Assim, realizei um pequeno dossier demonstrando as razões para a realização do evento na Madeira.» João conheceu o movimento através da internet e seguiu atentamento os eventos realizados durante o ano de 2012: « Os objectivos do evento captaram a minha atenção, principalmente pelo facto de não existir um elemento selecionador dos trabalhos e dos indivíduos, e pela libertação do espaço da galeria/museu.» Confessa-nos que tem as expectativas muito elevadas, «tendo em conta o meio em que irá decorrer. Não podem ser esperadas milhares de pessoas apenas no Funchal mas sim, um grupo de indivíduos interessados, disponíveis e criativos para responderem prontamente à proposta lançada. Sendo este evento novo no Funchal, o primeiro passo da organização foi lançar o desafio a jovens criadores (artistas plásticos, artistas de multimédia, designers, ilustradores, arquitetos, fotografos, professores de artes visuais…) para incentivar à participação.»

E qual o motivo para se participar num evento deste tipo? O João respode: «participar no Wallpeople é ganhar voz activa sobre um assunto, manifestando uma opinião de forma livre, através da arte. O evento deverá ser entendido como uma forma de apresentação de ideias, como uma actividade performática que engloba o processo criativo de vários participantes para a criação de um mural uno, para a transmissão de uma mensagem de presença, de existência e consciência individual.Permite ainda um momento de convívio e transmissão de ideias entre diferentes pessoas.

A  Sílvia Dias viu o “anúncio” na página oficial do WallPeople, no facebook, e decidiu arriscar: «Participei no ano passado [em Lisboa]  e como adorei a ideia e o evento não pode deixar que Lisboa não continuasse com o projecto. Tem como expectativas a existência de bastantes participações e trabalhos interessantes. «Como adoro música espero poder identificar músicas e artistas nos trabalhos expostos, espero que as pessoas se divirtam e quem não conheça o Wallpeople fique a gostar tanto dele como eu fiquei da primeira vez que participei?, disse-nos Sílvia, que é também responsável do projecto Eu quero é ser feliz. Quando lhe pedimos para indicar um motivo para participar no WallPeople, a resposta surge de imediato: «Só um?! É algo único que não vão querer perder!»



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