Super Mario Maker 2
O fim oficial de uma era…
É com enorme satisfação que escrevo acerca desde novo título do popular canalizador com bigode. Jogo esperado por imensas pessoas, não só pelo seu enorme conteúdo – conteúdo esse que apenas tive tempo de experienciar uma pontinha do icebergue – mas também pelo desafio dos níveis criados por jogadores em todo o mundo, Super Mario Maker 2 marca, na minha opinião, o fim de vida da Wii U, consola essa que tinha como elemento essencial o primeiro jogo da saga, fazendo fãs tirar o pó das mesmas de quando em vez, razão que acaba por cair por terra, uma vez que esta versão atualizada traz tudo o que o antigo trazia, multiplicado por dez! Tudo o que existia na consola anterior à Switch, foi agora transferido para esta – com a exceção de alguns Hidden Gems – onde podem ser revisitados on the go e com muito mais conteúdo/qualidade como por exemplo: Mario Kart 8 Deluxe, Super Smash Brothers Ultimate, Pokken Tournament DX e, claro, Super Mario Maker 2!
Mas voltando ao que interessa para este pequeno desabafo de uma pessoa que joga Super Mario desde os seus seis anos, é realmente um grande feito/jogo que a Nintendo desenvolveu. Como já tive oportunidade de referir, Super Mario Maker 2 melhora imenso no conteúdo disponibilizado para os jogadores. Queria, desde já, avançar com uma pequena nota sobre mim: embora adore escrever, testar jogos novos e tudo o que tenha que ver com esse mundo, sou muito mau na parte criativa do Super Mario, por isso, benefício muito mais do talento e dedicação da comunidade, através dos níveis feitos ou pela Nintendo (no modo História) ou nos excelentes níveis criados pelos jogadores. Falando do modo história, esta saga nunca ficou conhecida pelo detalhe da história que narrava ao longo dos anos e, aqui, é-nos apresentado uma que não foge a essa linha longitudinal. Desta vez, o castelo da Peach é “apagado” e cabe ao jogador reconstruir o monumento em causa. Simples, mas eficaz! Para isso, o jogador deve completar os níveis oferecidos pelo jogo, de forma a angariar o máximo de moedas possível, para, como disse, reconstruir o castelo.
Todavia, não é aqui que Super Mario Maker 2 brilha mais. Desta vez, na parte criativa do espectro, temos imensas novidades – algumas dessas que vou deixar propositadamente em stand by, para serem, também, surpreendidos pelas novidades – como: um novo estilo de jogo (Super Mario 3d World) e tudo o que esse jogo trouxe em termos de materiais; modo noite; o Sol de Super Mario Bros. 3 e, a meu ver o mais importante, níveis verticais. Claro que o jogo não se reduz apenas a estas novidades, mas são algumas das que achei mais interessantes. Os níveis verticais são, como disse, das melhores inovações que podiam ter sido criadas, uma vez que abre portas a um maior nível de criatividade que antes não era possível.
Para além disto tudo, desta vez é possível construir níveis em modo multiplayer, feito que não era possível no título anterior. No entanto, não o vejo como um grande bónus. Facilmente o trocaria por um modo online onde fosse possível jogar com amigos, coisa que ainda não é realizável a tempo desta review. Por favor Nintendo, da mesma forma que ouves os teus fãs para o Smash Bros. trazendo o Banjo-Kazooie (que, já agora, OH MEU DEUS!!!!), ouve uma ultima vez os fãs do Super Mario e inclui este modo futuramente.
Posto isto, escusado será dizer que este jogo é um título obrigatório em qualquer Switch, de miúdo a graúdo, acho que todos vão amar todo o conteúdo disponível em Super Mario Maker 2. Aliás, é o único jogo onde podemos fazer uma torre de inimigos, suportados pelas costas uns dos outros e ninguém nos pode dizer que não!
N.º de Porta: 9/10
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