The Messenger | Análise | Nintendo Switch
Um Retro nos dias de hoje…
Para os mais velhos, este tipo de jogo é simplesmente, uma delícia. Quem não se lembra de jogar NES ou SNES nos velhos tempos, hum? Quem não se lembra de pegar no Super Mario de 8-bit e sonhar com o que poderia estar para lá desses gráficos?
De certo que esse trabalho está mais facilitado hoje em dia, mas jogos como este, fazem com que aquela criança de cinco anos volte a renascer em nós e passar horas e horas a fio colados ao ecrã.
The Messenger é um jogo de 8-bit e 16-bit – dependendo da área de jogo a que já chegaram – que é meio plataforma, meio skill-based game e meio entrega de testemunho, digamos.
A história começa de forma simples e como já estamos habituados pela velha Nintendo, embora o jogo tenha, desta vez, criadores diferentes: ninja rebelde, herói desconhecido e uma ânsia para salvar o mundo. Isto era a receita para a mais pura das aventuras em 1990.
Ao nível da jogabilidade é muito próximo do que estaríamos à espera: plataformas e momentos precisos definem o jogo à mistura com inimigos e bosses que são ajustadamente colocados para tirar o melhor proveito de cada situação e do nível do jogador ao longo de todo o jogo.
O tema principal de todo deste, já o referi em cima: a transição dos 8-bit para os 16-bit e vice-versa. O que os produtores deste jogo conseguiram fazer é realmente notável, não só alterando os gráficos do mesmo durante a jogabilidade deste como também a música aquando a passagem do jogador pelo portal.
A Nintendo Switch é realmente a casa perfeita para os Indie Games e nada como o The Messenger para concretizar aquilo que acabo de dizer. Nada como ter meia hora ou uma hora para matar e passar o tempo a aperfeiçoar as nossas skills de ninja escondidas, encontradas assim que ligamos este fantástico título.
Porém, nem tudo é perfeito. The Messenger nasce num tempo em que os jogadores não procuram um desafio forte, mas sim um jogo casual para passar o tempo e sentir a sensação de concretização. Não é de longe, um jogo fácil, ao contrário dos típicos jogos que, constantemente, são lançados para a Switch. Não é por isso que perde qualidade visto que existem jogadores de todas as idades e gostos que podem encontram em The Messenger, um jogo que há muito, pensavam não encontrar.
De ninja acrobata para exterminador de personagens fictícias e bosses, The Messenger é um hidden gem de velha geração que merece ser jogado, ou pelo menos, testado, por todos os jogadores.
Nº de Porta: 8/10
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