“A minha breve história” | Stephen Hawking

“A minha breve história” | Stephen Hawking

O céu é o limite

Com um BI a assinalar 72 primaveras, Stephen Hawking será, muito provavelmente, o físico mais conhecido de todo o planeta. Responsável por algumas das mais inovadoras ideias nascidas na área, Hawking é também autor de clássicos como “Breve história do tempo”, livro que, para além de ter vendido mais de dez milhões de exemplares, foi já adaptado ao cinema e será, muito em breve, transformado numa ópera.

Depois de ter passado décadas a olhar para a imensidão do universo, Hawking decidiu agora empreender uma viagem interior, desde uma infância passada no pós-guerra Londrino ao momento em que se transformou numa celebridade mundial.

Recorrendo a um extenso arquivo fotográfico com algumas imagens raramente vistas, Stephen Hawking oferece em “A minha breve história” (Gradiva, 2014) um relato curto e sintético que, na primeira pessoa, apresenta a longa caminhada de Hawking: o estudante a que os colegas chamaram de Einstein, o lado humorístico em paralelo com o pensamento incessante, as atribulações da vida familiar, a esclerose lateral amiotrófica que o atingiu aos 21 anos e que, olhada então como uma espécie de morte precoce, o impulsionou na direcção de vários avanços intelectuais.

Ao mesmo tempo que oferece um retrato muito particular do microcosmos pessoal de Hawking, “A minha breve história” lê-se como uma mensagem de esperança, trazendo à memória uma frase atribuída a Cervantes (ainda que a proveniência esteja por confirmar): o céu é o limite.



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