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Mr. Bird

Heavy (breaks) Duty (Soul) Booty (funk)...

Certo dia deram-me a escolher entre dois discos. Ambos eram volumes da Heavy Duty Booty. Escolhi o n.º 5. Mais tarde apoderei-me do n.º 2 que tinha sido colocado à minha disposição no momento da tal escolha e acabei por comprar os restantes volumes.

É interessante “desconstruir” músicas e dar-lhes outra conjectura. É, igualmente, interessante não haver limites de interpretação e adoptar uma forma livre dentro desta enorme esfera temporal.

Steven Bird ou Mr, Bird ou Mr. B.I.R.D ou… The Evil Dr. B, Lord Boogie, Eronius Smunk and so on é um dos responsáveis por esta intenção.
Vive a música na sua transversalidade: escreve para TV, teatro, dança, animação, filmes, documentários ou publicidade; é Dj compositor, produtor e foi guitarrista durante 20 anos.

Após vários anos a fazer “piscinas” entre Newcastle upon Tyne e Lisboa, trocou o nublado pela luz e pelo amor. Garante que foi a melhor decisão alguma vez tomada.

O projecto Heavy Duty Booty surge da Bootleg Recordings e, também, como Pirate Treasure. Mr. Bird, III Advised, Kid Cholesterol, entre outros, são os produtores envolvidos.

Aqui não há formula para fazer música. Existe, sim, um sentimento purista em revitalizar com novas estéticas. Cruza-se o funk, hip-hop, jazz, breakbeat e a saudade esmagadora de vozes, ritmos e outras culturas.

É através deste descobrir, por várias paragens, que se desconstroem partituras e alinhamentos. Mas estes não se cingem apenas às bootleg. Já lançou dois álbuns, vários 12” e tem material original a sair fresquinho através de várias editoras sediadas em Londres, Lisboa, Grécia, etc.

A noite de Lisboa tem sido palco de várias sessões de funk, soul & rhythm. Em sintonia com Dedy Dread tem dialéctica neste código compartilhado das Tighten UP Sessions (como metade da dupla Bigfoot Soul Club) e produziram algumas faixas, nas quais se inclui a remistura de “Blessed” dos Orelha Negra.

… e por aqui não ficamos!!!Mr. Bird “paira” nos vários e emblemáticos lugares da soul/funk desta cidade (MusicBox, Bacalhoeiro, Bicaense, etc…) e enquanto não se renovam as sonoridades lubrifiquemos as articulações e lancemo-nos às formas que encorajam todas as leituras cruzadas que a música pode oferecer.



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