Anthony Peto
Chapéus com um certo "je ne sais quoi".
Antes os chapéus usavam-se para tapar as carecas. Hoje, mais que tapar carecas, tornaram-se um acessório quase essencial. Podem ser tão importantes como um relógio ou uns sapatos/ténis.
Em tempos em que cada vez mais, a nós homens, é-nos “permitido” brincar com a moda e com os acessórios, descobrimos a chapelaria de Anthony Peto que nos ensina que não há um quando, porquê ou onde para usar chapéus com design moderno.
Anthony Peto é precisamente um dos criadores destes objectos que hoje em dia deveriam fazer parte de qualquer guarda-roupa, não só pelo facto de serem um acessório cada vez mais valorizado, mas pela qualidade dos materiais que utiliza. Para este criador, os chapéus nunca vão voltar a estar na moda. Mas nós, obviamente, discordamos desta afirmação.
Anthony Peto nasceu em Londres e mudou-se para a cidade da luz, Paris, onde se reuniu com Marie Mercié. Foi em 1986 que decidiram criar uma das chapelarias femininas mais conhecidas em França. Em 1992, Anthony resolve criar os seus próprios desenhos e produzi-los no mesmo atelier ao lado da sua loja na Rue Tiquetonne (estação de metro Etienne Marcel) em Paris.
Este artesão desenha chapeaux, tanto para homem como para mulher, utiliza o design tradicional dos chapéus mais clássicos mas dá-lhes um twist moderno através da combinação de tecidos diferentes e com pormenores que se destacam. Todos os chapéus são feitos à mão no seu atelier, o que lhes confere uma qualidade e um fit excepcionais. Entre os materiais que Anthony utiliza, estão a palha do Equador e os linhos irlandeses, nas suas colecções de Verão, e o veludo e o feltro com e sem estampado nas colecções de Inverno.
O Chapelier com as suas criações criou um estilo muito próprio combinando os estilos clássico e contemporâneo. Na sua loja Killywatch em Paris podemos encontrar desde o chapéu mais típico (o Panamá), passando pelas boinas até a cartolas que poderiam muito bem ser usadas pelo Willy Wonka. Mas não se deixem enganar pelo estilo Wonka, todos os objectos nesta pequena loja são perfeitamente usáveis.
Quando o grande Vasco Santana pronunciou a famosa expressão: “Chapéus há muitos…” disse-o, porque ainda não existia a Anthony Peto Chapelier. Nós aqui, na RDB, lançamo-vos o desafio de visitar o site e comprovar que, sim, chapéus há muitos, mas nenhum como os de Anthony.
Apesar de tudo, não queria terminar este artigo sem umas dicas essenciais para o uso responsável de um chapéu. No Verão, os chapéus querem-se mais leves e despojados, como os de palha, que possam ser usados com jeans, t-shirts, camisas, coletes e até bermudas. Para ocasiões mais sérias, convém escolher um chapéu de cor mais ou menos sóbria, mas que dê algum contraste ao look. No Inverno, qualquer chapéu é permitido, especialmente os de tecido que parecem mais quentes, como o algodão. Para combinar, qualquer coisa vale, o grande dilema surge quando temos de escolher um chapéu de acordo com o nosso rosto. Para cabeças pequenas, os chapéus mais pequenos são mais aconselháveis. Para quem tem cabeças um bocadinho maiores, o ideal é escolher chapéus que possam ser usados de lado. Mas como em tudo, as regras são para ser quebradas e o mais importante para se usar um chapéu é divertir-se.
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