Mr. Robot
Uma série com um justiceiro geek...ou será que não?
Recentemente um amigo disse-me o seguinte acerca do número infinito de séries que existe hoje em dia, sobretudo as disponibilizadas pela Netflix: parece que já vi tudo e nada me consegue surpreender.
Para as pessoas que partilham esta opinião tenho uma resposta: “Mr. Robot”.
“Mr. Robot” é uma série criada pelo desconhecido Sam Esmail – antes deste trabalho só tinha realizado o filme romântico “Comet” – que nos oferece uma visão extremamente real e assustadora da influência que a internet tem no mundo actual.
Podemos não pensar muito no assunto, mas a verdade é que presentemente é possível descobrir dados confidenciais de uma pessoa com uma simples pesquisa num motor de busca. Não é difícil pois imaginar aquilo que um pirata informático, vulgo hacker, é capaz de encontrar com uma investigação mais aprofundada. O poder da informação é inestimável e a pessoa que o utiliza pode com ele destruir ou salvar vidas.
É essa a realidade da personagem principal de “Mr. Robot”, Elliot Alderson. Elliot é um engenheiro numa empresa de cibersegurança e nas suas horas vagas – e são algumas – vai atrás de pessoas más e tenta fazer justiça através das suas próprias mãos. Por pessoas más entenda-se predadores sexuais, bígamos e traficantes de droga.
Nesta primeira temporada Elliot vê-se arrastado para uma luta ao estilo de David e Golias, mas o gigante neste caso chama-se EvilCorp.
Mas não querendo estragar a série a futuros fãs, fico-me por aqui com pormenores e explicações.
Graças a uma personagem pouco convencional, um anti-herói dos tempos modernos – interpretada magistralmente por Rami Malek – “Mr. Robot” consegue cativar, surpreender e até deixar uma lágrima no canto do olho do espectador.
Portanto, deixem o cepticismo no trabalho ou noutro sítio bem longe de casa, ponham-se confortáveis no sofá e preparem-se para ver de uma rajada o começo excelente e promissor de uma série. Sim, é mesmo assim tão boa.
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