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RETRATO DE JAMES DEAN ESTREIA NO QUEER LISBOA

A direcção do Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa anunciou ontem alguns destaques da programação do festival,  actividades paralelas e novidades relacionadas com a organização do festival

A 16.ª edição do Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa decorrerá de 21 a 29 de Setembro no Cinema São Jorge. Um dos destaques, anunciados ontem, 4 de Julho, da secção Queer Art foi a longa-metragem sobre James Dean, um retrato ficcional do actor antes da fama, intitulada “Joshua Tree, 1951: A Portrait of James Dean” e realizada por Matthew Mishory.

O festival anunciou também a presença do documentário “The Artist is present” sobre a artista sérvia Marina Abramovic. João Ferreira, Director Artístico do Queer Lisboa, aconselha a “correr pelos bilhetes”, disponíveis a partir de 6 de Setembro, visto que só vai haver uma sessão do filme.

Inserido também na categoria de Queer Art está o filme experimental “O Rei dos Gnomos”, baseado a história de Francisco Leitão, condenado por três crimes de homicídio. A longa-metragem portuguesa dos realizadores João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira vai ser exibida dia 22 de Setembro no Teatro do Bairro, no formato Screening & Party a partir da meia-noite.

Seleccionados também para esta categoria estão o documentário biográfico “Le Ciel en Bataille” uma auto-representação do escritor marroquino Rachid B. e o filme grego “Venus in the Garden”. Também regressam ao Queer Lisboa o realizador norte-americano Travis Matthews com “In their room Berlim” e Rosa Von Praunheim com “King of Comics”; um documentário sobre o artista de BD Ralf König, autor de alguma da mais influente iconografia da cultura queer.

O festival anunciou que esta edição vai contar com um concurso de curtas-metragens portuguesas: “Fratelli”, de Gabriel Abrantes e Alexandre Melo; “Um Funeral Simples”, de Patrícia Bateira; “Material Love”, de José Gonçalves; “2P2R”, de Filipe Afonso; “Pix” e “Banker”, ambas de António da Silva; e “Down Here”, de Diogo Costa Amarante. O vencedor ganhará 5000 euros em serviços de pós-produção. Este prémio, financiado pela Pixel Bunker, nasceu com o propósito de “incentivar a produção de Cinema Português de temática queer”, alegou Ana David, programadora do festival.

Também este ano o prémio do Público será alargado à competição de melhor longa-metragem, melhor documentário e às secções de curtas-metragens. As novidades continuam com o anúncio de que houve uma maior preocupação quanto às legendagens em Português e, por isso, todos os filmes que concorrem para melhor longa e curta-metragem vão ser legendados.

Quanto às actividades paralelas, o festival vai ser composto por um workshop de vídeo+dança dirigido pelo bailarino Dário Pacheco e pelo videasta José Gonçalves, e por um workshop de Análise e Crítica de Cinema leccionado pelo crítico Boyd Van Hoeij.

Outra grande novidade é a assinatura de um protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa com a duração de três anos e que tem como consequência o apoio financeiro em 40 mil euros. O Instituto do Cinema e do Audiovisual também assinou um protocolo com o festival em que ficou acordado um apoio de 30 mil euros até 2014.

Quem tenha interesse em assistir a filmes de edições passadas ou documentação queer pode sempre passar pelo Espaço Queer Lisboa, na Pensão Amor (Rua do Alecrim, 19 – Cais do Sodré) entre as 12h e as 19h, de segunda a sexta-feira.



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