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“País do Desejo”

Quando a morte e o amor se encontram.

“País do Desejo”, realizado pelo brasileiro Paulo Caldas, uma co-produção entre Brasil (Bananeira Filmes) e Portugal (Fado Filmes), conta-nos a história de Roberta (Maria Padilha), uma pianista clássica de renome que vive na cidade histórica de Ouro Preto, em Minas Gerais. Apesar de enfrentar uma dura batalha contra uma grave doença nos rins, aceita o compromisso de fazer uma tournée em Recife.

Neste melodrama está presente o conflito com a religião católica associado a um aborto feito numa menor e o transplante de um rim que envolve um padre (Fábio Assunção), um médico (Gabriel Braga Nunes) e uma pianista clássica (Maria Padilha).

O realizador faz-nos sair um pouco do tema central e assume um papel provocatório em relação aos dogmas da religião católica através da personagem da enfermeira de ascendência japonesa (Juliana Kametani), que usa uma bata insinuante lê banda desenhada erótica e, numa cena, come hóstias temperadas com ketchup.

“País do Desejo” é um filme que foca, não só os conflitos com a fé cristã e o dilema da doença crónica, mas sobretudo a história do poder de um amor movido pela paixão. “O perigo não está no amor, está na falta dele”, como diz o padre José (Fábio Assunção).



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