FERA UMA VEZ
É um filme? Uma peça de teatro? Não, é uma colecção de vestidos tropicais!
Era uma vez um ilustrador, uma designer, uma fazedora de vestidos e uma estratega de marcas e comunicação. O que é que todos têm em comum? Uma selva de emoções, contada através de uma colecção limitada de 90 vestidos que deu origem a FERA UMA VEZ.
Quase como um conto de fadas, tudo começou quando Sofia Martins – a designer amiga da fazedora de vestidos – e o ilustrador Pedro Lourenço criaram o Estúdio Fera: o projecto que combina design com ilustração. Confiantes de que ambas as áreas podem andar de mãos dadas, Sofia e Pedro aceitaram o desafio já de trunfo na manga, quando desenvolveram os cenários da colecção “Temporada IV: Olívia e Branca de Neve” da Bainha de Copas.
Um nome de encantar, sinónimo de cores fortes e padrões fora do comum, costurados pela vontade de vestir felicidade e bem-estar. É assim que, desde 2010, a Bainha de Copas se define na criação de peças que, moldadas como uma segunda pele, conjugam histórias de encantar, fábulas e lendas. Mas falemos da fera!
Partindo de uma ilustração criada pelo Estúdio Fera, na qual babuínos de barba azul, zebras, girafas, rinocerontes, flamingos e leopardos olham fixamente para um ponto, surge a vontade da Bainha se aliar à dupla Fera. Como? Através da criação de uma coleção-cápsula de vestidos, com tecidos impressos exclusivamente para a Bainha com as ilustrações Fera.
Teve então início a história de amor e a aventura tropical que durou 104 dias (e algumas noites) – confessou à RDB, Graça Martins, estratega de marcas e comunicação e a criadora da Bainha de Copas. Contou-nos também que “(…) a definição do conceito, de inspiração tropical, estava lá desde início, na tal ilustração-paixão que vinha da selva, na música que o Estúdio Fera estava a compor como identidade sonora do próprio Estúdio e que soava a ilha, no mood da Bainha que, como não tem coleções em alturas pré-definidas, queria criar algo que contagiasse o espírito luminoso do Verão para todas as estações. Não podíamos estar mais em sintonia.”
O processo de criação de FERA UMA VEZ começou pela realização de esboços e testes de cor, passando pela adaptação dos elementos gráficos da ilustração a modelos de todos os tamanhos. Acompanhada de fluidez, descontração e libertação de ideias, este processo culminou na escolha dos seis padrões que dão nome aos principais vestidos da colecção: o primeiro, “Esconde-Esconde”; “Nadadoras em Sintonia Tropical”, o segundo; em terceiro, “O Amor é um Labirinto”, “Coração da Selva” em quarto, “Pirilampos em Coração de Trevas”, o quinto e o sexto, “Polvo no Espaço”. Sobre os mesmos, pode ler-se (no website da colecção) que são “inspirados em paraísos tropicais, bosques defendidos por cactos seculares e lagos cintilantes com cheiro a ginkgo biloba”. Nesta condição olfativa, questionámos o facto de FERA UMA VEZ apresentar seis padrões: se é apenas uma particularidade da colecção ou não. Graça Martins explicou à RDB que “não há nenhuma razão cabalística, há uma razão de harmonia de colecção e de representatividade de estilos, motivos e tons.”
Deste modo, e para reforçar as características inerentes à colecção – emoção, vivacidade, luz e cor -, foram realizados seis vídeos e uma sessão fotográfica com o objectivo de iniciar a contagem decrescente para o lançamento de FERA UMA VEZ, uma parceria da Bainha de Copas com o Estúdio Fera.
No primeiro dia do mês de Outubro, nasceu então a Fera. Graça Martins, da Bainha de Copas, revelou-nos que o lançamento da colecção vai decorrer online em plataformas de divulgação e apresentação de projectos como a Rua de Baixo, e em outros meios internacionais de Moda, Design e tendências, contactados e interessados na colecção. “Ao vivo e a cores, ainda está muita coisa em aberto. Com um tema tão frondoso como este, ideias não faltam, (…)” – mencionou Graça Martins acrescentando que “(…) vamos seleccionar as melhores e tratar da apresentação desta edição limitada com o ilimitado cuidado e carinho que nos merece desde o primeiro dia.”
O destino de FERA UMA VEZ está traçado e a meta foi ultrapassada com os primeiros 90 vestidos da colecção. Porém, a história não termina aqui; aguardam-se surpresas e mais novidades para contar em primeira mão, de uma Fera que ainda agora acabou de nascer.
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